A Polícia Civil do Paraná (PCPR), através da 43ª Delegacia Regional de Polícia de Castro, efetuou a prisão de um homem de 57 anos, condenado por homicídio ocorrido em 2011 no município.

Sob a coordenação do delegado Marcondes Ribeiro, o Setor Operacional da 43ª DRP de Castro, munido de mandado de prisão expedido pela Vara do Plenário do Tribunal do Júri de Castro, realizou operação para localizar o condenado, que recebeu uma sentença penal de 18 anos de reclusão pelo crime de homicídio.

Durante a operação realizada nesta semana, com o intuito de cumprir o mandado de prisão, a equipe policial identificou um caminhão próximo à residência do condenado, a cerca de 100 metros de distância. Ao verificar a placa do veículo, confirmou-se a identidade do autor. Ao avistarem o condenado saindo de sua casa em direção ao caminhão, os policiais abordaram-no e solicitaram que desembarcasse, porém ele se recusou a obedecer. Após ser questionado sobre possuir arma de fogo, o indivíduo inicialmente negou, mas posteriormente admitiu possuir uma.

Diante da situação, os policiais desarmaram o indivíduo, que estava portando um revólver calibre 38 carregado com cinco munições intactas, sem possuir documentação ou porte de arma.

O homem foi detido em flagrante pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e desobediência.

Relembrando o caso ocorrido em 2011, o condenado dirigia um caminhão pela Rua Cruz Machado quando foi avistado por populares transportando um indivíduo pendurado na porta do motorista. O motorista, então, sacou uma arma de fogo e disparou contra o indivíduo, atingindo fatalmente sua cabeça, fazendo-o desfalecer na via pública enquanto o caminhão seguia em movimento. A vítima era Gustavo Naoki Fugita, sócio proprietário de uma empresa de transportes onde o condenado trabalhava como motorista. Após o crime, o autor fugiu do local e permaneceu foragido até sua prisão.

A PCPR faz um apelo à população para colaborar com informações que possam auxiliar em investigações futuras. As denúncias podem ser feitas anonimamente pelos números 197 da PCPR ou 181 do Disque-Denúncia.