UEPG FORMA TURMA DE IMIGRANTES NO CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA

92 pessoas participaram do curso desenvolvido pelo Promiga

O Grande Auditório da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) foi tomado pela diversidade cultural na noite de 6 de dezembro, com a entrega de certificados de conclusão do curso de Língua Portuguesa para Imigrantes e Refugiados, do projeto de extensão Processos Migratórios e Intercâmbios: Inclusão Social e Diversidade Cultural (Promigra).

O evento foi protagonizado por formandos de diferentes nacionalidades, como venezuelanos, sírios, haitianos e marroquinos, que receberam certificado de conclusão do curso, realizado durante todo este segundo semestre. Também participaram da cerimônia professores e estudantes de diversos cursos de graduação e pós-graduação da UEPG que integram o projeto e atuaram na promoção do projeto. Parceira do Promigra no acolhimento aos estrangeiros, a Cáritas Diocesana esteve presente na cerimônia.

Com o início da entrega de certificados, a cerimônia se transformou em festa, celebrada pelos noventa e dois alunos formandos pelo projeto e suas famílias. Após a entrega, as alunas Belky Rivera Davila, Marionys Pulido e Ammy Contreras discursaram em nome dos colegas. “Estamos aqui celebrando as oportunidades- oportunidade de um convite inesperado, de uma porta que se abre. Agradecemos a UEPG pela oportunidade de estar aqui”, celebra Marionys, que destaca o desejo de uma oportunidade de rever família e amigos na Venezuela.

A cerimônia de entregas encerrou com discursos dos membros do Promigra, autoridades universitárias e os parceiros do projeto. A diretora de Extensão Universitária da UEPG, professora Marina Tolentino, destaca o papel transformador da Universidade por meio da extensão. “Obrigado por ter tornado a UEPG um local mais feliz com a presença de vocês e suas famílias durante as aulas do projeto”, exalta a professora Sandra Scheffer, diretora de Setor de Ciências Sociais Aplicadas (Secisa), da UEPG.

A docente do curso de Letras da UEPG e professora do Promigra, Pascoalina Bailon, avalia que o curso de Português não apenas contribui para a educação dos imigrantes, mas promove dentro da Universidade uma rica troca cultural, onde professores e alunos de graduação e pós-graduação também aprendem. ” Ponta Grossa recebe um número expressivo de migrantes. Com o nosso trabalho, buscamos fortalecer o seu senso de identidade e pertencimento dessa comunidade na adaptação a uma nova realidade” destaca a professora.

Publicado em 12 de dezembro de 2024 às 17:04

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