MINISTÉRIO PÚBLICO E PREFEITURA REALIZAM AÇÃO DESCENTRALIZADA NO OURO VERDE

Parceria é importante no trabalho de orientação às pessoas em situação de vulnerabilidade social

A comunidade do Ouro Verde participou na quarta-feira (11) de uma Ação Descentralizada de Atendimento ao Público, promovida pelo Ministério Público em parceria com a Prefeitura de Ponta Grossa, através da Fundação de Assistência Social (FASPG).

Os moradores da região tiveram acesso ao atendimento técnico do CRAS, orientações do Conselho Tutelar Oeste, suporte da Superintendência de Habitação, limpeza e manutenção de óculos, vacinação no Ônibus da Vacina, atendimento da Sanepar, além de serviços prestados pelo Ministério Público, incluindo apoio nas áreas de saúde pública, proteção ao idoso, relatos de crimes de menor potencial ofensivo e proteção ao patrimônio público.

A presidente da FASPG, Tatyana Belo, destaca a parceria de dois anos entre a Prefeitura e o Ministério Público no atendimento às comunidades com alto índice de pessoas em situação de vulnerabilidade social. “Tivemos com muita satisfação a oportunidade de retribuir ao MP em sua iniciativa e ainda favorecer a população do Ouro Verde; para o próximo ano, vamos incluir esta região nas ações realizadas pela Prefeitura.”

Para a promotora Vanessa Harmuch Perez Erlich, coordenadora da Central de Atendimento do MP em Ponta Grossa, a atividade marca a Semana Nacional do Ministério Público. “Saímos da nossa sede para atender diretamente a população do Ouro Verde. Aqui nós contamos também com a parceria de algumas promotorias, como a Promotoria da Saúde Pública, a Promotoria do Patrimônio e o Juizado Especial Criminal. Nosso objetivo é acolher demandas jurídicas, oferecer orientações e encaminhar os casos para solução”, explica.

Já a promotora da Saúde Pública e da Pessoa Idosa, Eliane Miyamoto Fortes, enfatizou o impacto social da ação. “Queremos estreitar os laços com a comunidade para evitar um distanciamento, para que eles se sintam acolhidos, especialmente a população mais vulnerável. Esse é o objetivo nosso, de a gente estar mais próximo e fazê-los, em alguns casos, sair até de uma situação de invisibilidade”, conta.

Eliete Aparecida Proença Goncalves, da Central Única das Favelas (CUFA), comenta que a ação foi muito importante para a comunidade. Segundo ela, muitas pessoas que participaram da ação não têm condições de ter acesso a estes serviços e desta forma, com a iniciativa, facilita a cidadania. “Esperamos que estas ações aconteçam com mais frequência, pois a comunidade precisa destes serviços oferecidos”, avalia.

Publicado em 12 de dezembro de 2024 às 18:20

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