Os jogadores no Fantasma não terão o apoio da torcida na próxima sexta-feira.

A atitude lamentável de alguns torcedores (se é que se pode chamar de “torcedor”) no jogo das finais da Série C do ano passado, diante do Brusque, levaram ao Tribunal de Justiça Desportiva da CBF a punir o clube de Vila Oficinas a jogar com portões fechados em seu jogo de estreia na Série B deste ano.

O jogo está marcado para a próxima sexta-feira, a partir das 21 horas e, desta vez, nem mesmo mulheres e crianças foram liberados pelo TJD para assistir ao jogo, em função de que o clube já é reincidente deste tipo de situação lamentável.

O QUE ACONTECEU? Depois da partida em que o Operário perdeu para o Brusque, dia 17/09 do ano passado, alguns vândalos jogaram pedras sobre o vestiário alvinegro, entre outros tumultos causados na oportunidade. No julgamento, o TJD levou em conta de que a situação já havia ocorrido em outra oportunidade e não aceitou o recurso do Operário que pedia a liberação para que mulheres e crianças pudessem assistir ao jogo, como aconteceu nas partidas diante do Floresta e Náutico, ano passado, no mês de julho, pela Série C.

Tanto o presidente Álvaro Goes, como o técnico Rafael Guanaes lamentaram a situação, já que o clube será punido de múltiplas formas. Não terá a torcida ao lado do time, fator importante para várias vitórias do time em casa, e o clube não terá arrecadação neste jogo, perdendo a oportunidade de aumentar o faturamento para bancar as despesas e ainda abre um precedente para que o Estádio Germano Kruger possa ter interditado e o Operário venha a perder mandos de jogos na Série B, caso estes fatos lamentáveis voltem a ocorrer.

Na opinião do editorial do Ponta Grossa Em Destaque, os torcedores que praticaram o vandalismo, deveriam ser identificados e proibidos de adentrar ao Estádio Germano Kruger de forma definitiva no futuro, já que, atitudes como esta, não são compatíveis com os torcedores de verdade, que gostam de incentivar e prestigiar o clube.