Estado reforça canais para denúncias de violência contra crianças e adolescentes

Através do Disque 181 é possível fazer a denúncia de forma anônima

O Governo do Paraná tem canais disponíveis para denúncias de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes. O Estado conta com o disque 181, em que é possível fazer a denúncia de forma anônima. Esse registro é feito direto na Secretaria de Segurança Pública, que faz os encaminhamentos necessários para a averiguação das situações.

Outra opção é acessar o site www.181.pr.gov.br, escolher a área de denúncia e seguir os demais passos. No site o cidadão pode também de acompanhar o andamento das situações já registradas.
Também é possível denunciar uma situação de emergência através do 190, telefone da Polícia Militar, em casos de flagrante.

Outro caminho é o Disque 100, do governo federal, que pode ser acionado por meio de ligação gratuita, WhatsApp – (61) 99611-0100, site da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH), videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras), aplicativo Direitos Humanos Brasil e Telegram.

“Todos esses caminhos devem ser reforçados neste Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, em 18 de maio. Além desses canais de denúncias, temos ainda outro importantíssimo caminho que são os Conselhos Tutelares de todo o Paraná. A rede de proteção é essencial para que, juntos, possamos garantir dignidade a todas as crianças, afinal, é obrigação da sociedade cuidar do futuro”, destacou o secretário do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni.

“Nosso canal de denúncia é indispensável para a segurança das crianças e adolescentes, pois garante o anonimato dos denunciantes, além de iniciar a investigação por parte das forças de segurança do Estado”, ressaltou o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira.

“É muito importante denunciar, é fundamental. E isso pode ser feito por qualquer pessoa que saiba ou até mesmo que desconfie de qualquer situação. É através dessas denúncias que conseguimos proteger essas crianças, promover o afastamento do agressor e realizar atendimentos que permitirão ressignificar as suas vidas sem violência”, comentou a coordenadora de Políticas Públicas para Crianças e Adolescentes e presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e Adolescente, Juliana Sabbag.

“Quando a criança passa a ter atitudes extremas, é preciso investigar. Por exemplo, ela deixa de se alimentar como antes, ou come muito mais, quando começa a dormir muito ou pouco, tudo que for extremo, é preciso ficar atento”, complementou.

Publicado em 18 de maio de 2024 às 15:00

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