Com 21 anos, Química Tecnológica da UEPG tem alta empregabilidade

Profissionais egressos da UEPG atestam a importância do curso em suas carreiras

Em sintonia com o meio ambiente, indústrias e ciência. É assim que o curso de Bacharelado em Química Tecnológica da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) comemora seus 21 anos de existência. Em 2024, os professores têm algo a mais para comemorar: todos os alunos que pegaram o diploma estão trabalhando na área que estudaram.

Com um total de 192 formados nessas mais de duas décadas de existência, o êxito se explica na estrutura e no planejamento didático-pedagógico para os alunos. O mercado de trabalho para um bacharel em química tecnológica é amplo. As oportunidades vão desde pesquisa e inovação até indústrias e áreas de gestão ambiental, ciência forense, petroquímica, química fina, alimentos, fertilizantes, cosméticos, biocombustíveis, água e efluentes, entre outros.

O egresso Dhésmon Lima, formado em 2013, também realizou o mestrado e doutorado em Química pela UEPG, e a longa trajetória lhe trouxe frutos: atualmente, ele está no Departamento de Química da University of Manitoba (Winnipeg, Canada), onde atua como pesquisador na área de Bioeletroquímica e desenvolve projetos relacionados à detecção de quimiorresistência em células tumorais e detecção de micotoxinas em amostras de grãos.

Alex Vieira Pedroso é outro egresso exemplo de que o curso pode levar para lugares altos. Especialista em qualidade do time de tecnologia corporativa da Heineken Brasil, ele destaca a base sólida que teve durante a graduação. “Tive a oportunidade de participar de projetos de pesquisa e estágios em empresas do setor, o que me permitiu aplicar os conceitos aprendidos em situações reais e ganhar experiência prática”, salienta.

Suellen Aparecida Alves, coordenadora do Bacharelado em Química Tecnológica, explica que os profissionais formados podem realizar 15 das 16 atribuições de um químico. As atuações podem ser desde supervisão, responsabilidade técnica, pesquisa e desenvolvimento, estudo de viabilidade técnico-econômica, até pesquisa e desenvolvimento de processos industriais e controle de operações e processos.

Eventos também não faltam. O Simpósio de Graduação e Pós-Graduação em Química (SimpoQuim) está na sua 13º edição e é o principal encontro do Departamento de Química, com integração dos graduandos e pós-graduandos.

O curso também plantou sua semente no campo da pesquisa acadêmica. Renan Augusto Pontes Ribeiro é professor na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e diz que a UEPG tem total influência pela escolha em seguir na docência. “Me recordo com muito carinho das aulas que tive com o professor Sérgio Lázaro, em que aprendi físico-química, minha área atual. Minha trajetória acadêmica que tive foi junto com meus professores, que foram meus tutores durante a graduação”, afirma.

Maria Helena Franco conta com orgulho em como aproveitou todas as oportunidades que teve durante a graduação: Iniciação Científica, Projeto de Extensão, Empresa Júnior e Programa de Educação Tutorial (PET). Atualmente coordenadora de garantia de qualidade do Grupo Baston Aerossol, ela destaca que o curso dá oportunidade de aprofundamento em questões que ajudam no ambiente profissional.

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