As mãos de João Maria Carriel que construíram a UEPG

A UEPG parabeniza todos os seu trabalhadores, em nome de João Maria e os colegas da marcenaria, Dirceu Rutella, Valter José Cruziniani e Giovani dos Santos

São quase quatro décadas que João Maria Carriel e Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) andam de mãos dadas. Não houve um dia, desde 1984, em que o laço foi desatado com o marceneiro. No Dia do Trabalhador, comemorado nesta quarta-feira (01), a instituição homenageia os servidores em nome de um dos responsáveis pela sua construção no sentido literal.

Do outro lado da rua, já se ouve as batidas do martelo e o barulho da serra elétrica. É João Maria e a equipe de marceneiros que está a todo vapor na construção de todo o mobiliário da instituição. Na mão, um bloco de anotações com medidas; na orelha, um lápis já na metade do uso; no rosto, um sorriso de orelha a orelha. É assim que João trabalha todos os dias.

O marceneiro começou na UEPG em reformas no prédio da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Culturais (Proex), em 1984. Cinco meses depois, veio o chamado para a maior empreitada da sua vida. “Vim para o Campus Uvaranas ajudar a construir o bloco de Engenharia e Agronomia. Cheguei aqui era só lavoura, uns matão que chegava aqui em cima ó”, descreve o tamanho das plantas com a mão na altura da cintura. Depois, o servidor foi demarcar as ruas do Campus. “Marquei as entradas do Bloco L, do Bloco M, do Cipp, foi ali que foi entrando as ruas e saindo esses espaços de agricultura”, relembra.

Daquele dia até hoje, Uvaranas virou o local de trabalho de João. Ele viu o Campus crescer, sempre com seu uniforme, no prédio que fica em frente ao Restaurante Universitário. “Quando começou o setor de marcenaria aqui, eu auxiliava o rapaz que trabalhava na motosserra, para cortar lenha para a caldeira que aquecia o almoço do Colégio Agrícola e lá da piscina, e hoje em dia a gente faz móveis e mais móveis que não têm fim”, responde sorrindo.

O trabalho se reflete em números na Prefeitura do Campus (Precam). Em 2023, o setor de marcenaria atendeu a 523 chamados para fabricação de móveis, muitos destes para ambientes inteiros, como laboratórios de pesquisa e salas de estudo. Neste ano, até agora, foram 188 chamados atendidos somente pelos marceneiros. O prefeito do campus, professor Elias Pereira, destaca o caráter incansável e competente da equipe liderada por João Maria. “A marcenaria tem um importante papel na instituição há muito tempo. A grande maioria dos móveis de madeira da UEPG foi fabricada pela serralheria, marcenaria e seção de pintura da Precam. É muito mais ágil e adequado fabricarmos os móveis internamente, pois conseguimos fazer sob medida”.

Além dos Campi, a seção atende os hospitais da instituição. No ápice da pandemia, foi a marcenaria da UEPG que correu contra o tempo para produzir todo o mobiliário. “A Pró-Reitoria de Planejamento em muitas ocasiões realiza projetos dos mobiliários a serem executados pela marcenaria. Acho importante enaltecer a dedicação dos funcionários da seção, os quais não medem esforços para proporcionar aos usuários da UEPG móveis novos e de qualidade”, complementa Elias. Texto e fotos: Jéssica Natal

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