PARANÁ REDUZ ÍNDICES DE HOMICÍDIOS E ROUBOS EM 2024

Estado apresenta diminuição de delitos em diversas áreas e segue investindo em pessoal e equipamentos

O Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp) mostram que o Paraná continua avançando no combate à criminalidade. Nos nove primeiros meses do ano, houve queda de 8,81% na taxa de homicídios dolosos (cometidos com a intenção de matar), foram 1.306 nos nove primeiros meses do ano passado e neste ano foram 1.191. Em estados vizinhos a variação não foi tão expressiva, com queda de 4,6% e em Santa Catarina não houve variação.

O índice foi acompanhado por uma redução nas tentativas de homicídio (quando o crime não é consumado), com queda de 11,07% em relação aos mesmos meses de 2023, de 831 para 739 registros. No Rio de Janeiro, por exemplo, esse número aumentou 5,7%.

No mesmo período, também houve 6,78% menos de estupros, demonstrando a eficiência das ações de proteção às mulheres, e 29,55% menos latrocínios (de 44 para 31), que é o crime de roubo seguido de morte – em Santa Catarina e São Paulo os aumentos nesse indicador foram de 180% e 11,5%, respectivamente.

Apesar do aumento da efetividade dos agentes de segurança pública do Paraná, isso não resultou em uma taxa de letalidade maior, com redução de 1,3% nas mortes por intervenção policial (de 230 para 227).

Em relação aos crimes contra o patrimônio, os dados também são positivos. Houve redução de 29,5% em roubos de veículos e de 13% em furtos de veículos. Os roubos de cargas também caíram 64%, com 103 ocorrências, enquanto em São Paulo e Rio de Janeiro foram mais de 2 mil. Foram registrados apenas dois roubos a instituições financeiras em 2024, uma queda de 77% em relação a 2023. Já são oito meses seguidos sem casos.

Os números estão ligados à atuação dos policiais civis e militares do Paraná, que estão tirando os criminosos de circulação. No último sábado, a Polícia Civil prendeu três suspeitos de envolvimento com latrocínio em Curitiba. Em outra ação, feita de forma conjunta com a Polícia Federal, os agentes da PCPR prenderam em flagrante um homem por receptação em operação de combate a um grupo responsável por furtos e roubos na região da tríplice fronteira.

Além de terem conseguido inibir mais crimes, os policiais paranaenses também avançaram no combate ao tráfico de drogas, obtendo o segundo maior volume de apreensões do Brasil, atrás apenas do Mato Grosso do Sul. Entre janeiro e setembro, houve aumento de 15,46% nas apreensões de maconha (de 305,3 toneladas para 352,6 toneladas), enquanto as apreensões de cocaína e crack cresceram 20,75% (de 5,1 toneladas para 6,2 toneladas).

Exemplos recentes foram registrados em Foz do Iguaçu, onde a Polícia Militar apreendeu 8,6 toneladas de maconha na quinta-feira (31). Na quarta-feira (30), agentes do Batalhão de Polícia de Rondas Ostensivas de Natureza Especial (BPRONE) confiscaram outros 305 quilos da mesma droga em Curitiba.

O Estado também aumentou em 5,13% o cumprimento de mandados de prisão em aberto, que passaram de 32.507 entre janeiro e setembro de 2023 para 34.173 no mesmo período deste ano. O crescimento foi quase o dobro da média nacional, que variou 2,96% no mesmo intervalo de tempo.

O volume de mandados cumpridos pelos policiais paranaenses representa o segundo maior índice em números gerais, ficando atrás apenas de São Paulo, que possui uma população quatro vezes maior, e que registrou 53.749 cumprimentos de mandado executados.

Publicado em 5 de novembro de 2024 às 16:25

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