PARANÁ LEVARÁ 20 PROPOSTAS À CONFERÊNCIA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

Conferência Estadual analisou mais de 650 contribuições e definiu metas para diminuir os efeitos do clima adverso
A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest) divulgou nesta segunda-feira (17) a lista com as 20 contribuições do Paraná para a mitigação dos efeitos das adversidades climáticas que serão levadas à Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA), em maio, em Brasília (DF). A proposta é resultado da 5ª Conferência Estadual do Meio Ambiente e Mudança do Clima (CEMA/PR).
Foram analisadas mais de 650 contribuições oriundas das conferências municipais em cinco eixos temáticos: mitigação – redução da emissão de gases de efeito estufa e incentivo a tecnologias sustentáveis; adaptação e preparação para desastres – medidas para fortalecer a resiliência climática; transformação ecológica – modelos sustentáveis de produção e regeneração; justiça climática – garantia de equidade na distribuição dos benefícios; e governança e educação ambiental – ampliação da participação social e conscientização sobre mudanças climáticas.
Entre as propostas paranaenses estão o incentivo à mobilidade urbana sustentável, a fiscalização para cumprimento de plano diretor para evitar ocupações irregulares, a proteção de recursos hídricos, o fomento junto aos municípios para implantação e/ou implementação da coleta seletiva e moeda verde e recursos para um fundo específico gerenciado por conselho municipal com foco em educação ambiental climática.
“Vamos levar a Brasília o resultado do trabalho organizado e discutido pelos municípios do Paraná. São propostas significativas, que demonstram o que o paranaense pensa para mitigar os efeitos da mudança climática. E, tenho certeza, com impacto positivo nas condições ambientais do nosso Estado e do País”, destacou o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Everton Souza.
As propostas paranaenses:
Eixo Mitigação – Promover práticas agrícolas sustentáveis; Incentivo à mobilidade urbana sustentável; Parcerias para compensação de emissões atmosféricas; Criação de legislação específica de carbono negativo.
Eixo Adaptação e Preparação Para Desastres – Implementar plano estratégico baseado na metodologia de adaptações baseadas em ecossistemas; Capacitação e treinamento local com foco em tornar as cidades mais resilientes; Fiscalização para cumprimento de plano diretor para evitar ocupações irregulares; Proteção de recursos hídricos.
Eixo Justiça Climática – Mapeamento das áreas de risco de desastres ambientais; Preservação do habitat natural dos animais por meio da conservação de matas nativas, corpos hídricos e criação de corredores ecológicos; Combate ao racismo ambiental em todos os níveis federativos.; Fortalecimento das políticas públicas e as estruturas de apoio aos municípios.
Eixo Transformação Ecológica – Implementação das políticas de infraestrutura verde e recuperação ambiental; Promoção da agroecologia, sistemas agroflorestais e agricultura familiar sustentável; Implementação das políticas ambientais integradas; Universalização do saneamento básico com ampliação de redes de esgoto em áreas vulneráveis e utilização de fossas ecológicas.
Eixo Governança e Educação Ambiental – Fomento junto aos municípios para implantação e/ou implementação da coleta seletiva e moeda verde; Implementação de ações com material didático para a inclusão obrigatória educação ambiental e climática no projeto político pedagógico; Garantia de recursos para implementar programas de educação ambiental climática; Garantia recursos para fundo específico gerenciado por conselho municipal com foco em educação ambiental climática.
Publicado em 17 de março de 2025 às 11:50