INÍCIO MUITO PREOCUPANTE

Rafael Guanaes precisa mudar muita coisa para reverter quadro desfavorável. Diomar Guimarães é o colunista do Operário Ferroviário no Ponta Grossa em Destaque


Após vencer as duas primeiras partidas contra Avaí e Ituano, dando uma impressão positiva para a sequência do campeonato, aos poucos a equipe foi caindo a ponto de não vencer até a sétima rodada, mais o jogo da Copa do Brasil contra o Grêmio. Nesse período de mais de um mês, além da ausência de vitórias o time fez apenas um gol.
Realmente é muito pouco. O Grupo Gestor busca incessantemente dar tudo a nível de estrutura ao departamento de futebol profissional.
A estrutura que está à disposição de todos é algo difícil de encontrar em outros clubes, a não ser os clubes de ponta do Brasil.
A comissão técnica liderada por Rafael Guanaes teve tudo que pediu desde que chegou aqui.
E a pergunta é? O que está sendo entregue de dentro para fora?
Absolutamente nada.
O que se vê são escalações e esquemas que sabidamente não vão dar certo a partir do momento que é divulgada, mas a insistência prevalece e o resultado sempre o mesmo.
Vitória dos adversários. Após os jogos explicações sem nexo nas entrevistas coletivas pós jogo colocando a teoria sobrepondo a prática, ou seja, os adversários com o resultado e nós com a explicação.
Estamos caminhando para a oitava rodada e existe tempo para colocar o carro nos trilhos e atingir o objetivo dos 45 pontos que serão suficientes para manutenção do Operário na Série B. Um novo rebaixamento seria o caos.
A mudança de postura tem que ser de forma geral. Desde o treinador Rafael Guanaes, muito pouco humilde em seus depoimentos, normalmente transferindo responsabilidades, reconhecendo tudo que foi feito de errado até aqui, bem como dos jogadores em campo. Impossível em seis jogos marcar apenas um gol, ficar sem vencer um único jogo em um mês.
Em qualquer clube da Série B, Guanaes já teria sido demitido por falta de resultados, mas aqui no Operário existe uma cultura diferente de não interromper o trabalho iniciado mantendo o treinador mesmo sem entrega de resultados satisfatórios, mas a partir daí é preciso uma cobrança constante da direção exigindo resultados positivos.
O rebaixamento em 2022 custou muito caro, principalmente aos dirigentes que na pessoa do presidente Álvaro Góes sacrificou a sua conta bancária para chegar até o final com o acesso. O clube perdeu com o rebaixamento R$ 25.000.000,00 da Liga Forte e o treinador que estava no comando no rebaixamento, este ano veio a Ponta Grossa com outra equipe e mandou beijinhos para a torcida.
O Operário e seus dirigentes não suportariam mais um rebaixamento, portanto não é hora de vaidades e sim de agir e mudar a história respeitando o clube, os dirigentes, a cidade, a torcida e a imprensa.
Resultados já. Este é o único caminho. Não tem outro.

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