GUSTTAVO LIMA É INDICIADO PELA POLÍCIA CIVIL POR LAVAGEM DE DINHEIRO
Cantor sertanejo é suspeito de ter envolvimento com esquema de lavagem de dinheiro para empresas de apostas ilegais
O cantor sertanejo Gusttavo Lima foi indiciado pela Polícia Civil de Pernambuco sob suspeitas de lavagem de dinheiro e envolvimento em organização criminosa, associadas a um esquema de empresas de apostas ilegais. Esta operação é a mesma que resultou na prisão da influenciadora Deolane Bezerra.
No site do Tribunal de Justiça de Pernambuco, o nome verdadeiro do cantor, Nivaldo Batista Lima, aparece ao lado do termo “indiciado”.
O caso agora segue para o Ministério Público de Pernambuco, que decidirá se irá apresentar uma denúncia contra o artista. A defesa de Gusttavo Lima nega todas as acusações.
Além do cantor, o especialista em mercado de luxo Boris Maciel Padilha também foi indiciado por suspeita de ocultar valores relacionados a jogos ilegais e é amigo de Gusttavo.
Transações Suspeitas e Vendas de Aeronaves
De acordo com investigações, Gusttavo Lima teria realizado transações financeiras suspeitas com empresas que estão sob investigação por lavagem de dinheiro. Isso inclui a venda de aeronaves a proprietários dessas empresas. Recentemente, o cantor adquiriu 25% da empresa Vai de Bet, mas a polícia acredita que ele seja o verdadeiro dono.
Durante a operação, os investigadores apreenderam R$ 150 mil em dinheiro no cofre da Balada Produções, a principal empresa de Gusttavo, além de 18 notas fiscais emitidas no mesmo dia, todas com valores fracionados relacionados à Vai de Bet.
Defesa de Gusttavo Lima
Em uma reportagem veiculada no programa Fantástico exibida ontem (29/09), a defesa do cantor contestou as acusações da Polícia Civil. Em relação ao dinheiro apreendido, os advogados afirmaram que o montante seria destinado ao pagamento de fornecedores. Quanto às notas fiscais, a defesa garantiu que todos os valores foram devidamente declarados e impostos pagos.
Sobre as vendas de aeronaves, os advogados sustentaram que todos os contratos foram firmados em nome das empresas e seus representantes legais, o que, segundo eles, descaracterizaria qualquer tentativa de lavagem de dinheiro.
Contexto da Investigação
Os proprietários da Vai de Bet, José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha, estavam de férias na Grécia quando um mandado de prisão preventiva foi emitido contra eles, na mesma operação que prendeu Deolane Bezerra. Gusttavo Lima, em depoimento, afirmou não ter uma relação próxima com eles, apenas uma relação profissional.
Por fim, a defesa de Lima argumentou que a investigação da Polícia Civil apresenta falhas, incluindo erros de digitação em documentos que foram considerados suspeitos pelos investigadores, mas que, segundo eles, não foram analisados de forma adequada.
Fontes: G1 | METROPOLE | FANTÁSTICO
Publicado em 30 de setembro de 2024 às 14:56