FEDERAÇÃO FAZ BALANÇO DO CAMPEONATO PARANAENSE 2025
Entidade destaca a final 100% do interior e a conquista do Operário Ferroviário nos pênaltis
O capítulo final do Campeonato Paranaense foi escrito no sábado (29), com o Operário Ferroviário comemorando o segundo título em dez anos, em mais um confronto sensacional com o Maringá FC, definido apenas na última cobrança de pênalti, depois de dois empates consecutivos, por 2×2 no “Willie Davids, e 1×1 no “Germano Kruger”.
A Federação Paranaense de Futebol fez um balanço do ‘Paranaense dos Clássicos 2025‘, que trouxe muita emoção do começo ao fim e contou com acontecimentos marcantes. O campeonato terminou neste sábado (29) e coroou o Operário como legítimo campeão.
JOGO DOS CAMPEÕES – O Paranaense dos Clássicos começou a todo vapor, com a disputa do Jogo dos Campeões. O confronto foi uma novidade da FPF para 2025 e marcou a abertura da temporada. Na Ligga Arena, em Curitiba, o Athletico venceu o Paraná Clube por 2×1, em duelo que reuniu os campeões da Primeira e Segunda Divisão de 2024. Ao final da partida, o “Furacão” recebeu a taça de campeão das mãos do presidente Hélio Cury Filho, em uma cerimônia de comemoração.
ANTI-CERA – Outra novidade da FPF foi a adoção de um sistema anti-cera, utilizado desde o início do Paranaense. A ferramenta consiste na distribuição de várias bolas ao longo do campo, colocadas em pontos fixos, com fácil acesso para os jogadores, sem a necessidade de controle dos gandulas.
Diante da boa repercussão, o sistema ‘multibolas’ passou a ser utilizado também pela Federação Paulista de Futebol em jogos do Estadual. Além disso, a CBF avalia adotar o recurso para partidas em nível nacional.
ANTIRRACISMO – O Paranaense 2025 também contou com diversas ações antirracismo. As medidas se tornaram ainda mais necessárias após o episódio envolvendo o zagueiro Léo, do Athletico, durante o clássico Athletiba, disputado em janeiro.
Diante disso, a FPF desenvolveu uma forte campanha antirracismo. Por exemplo, no jogo Athletico x Cianorte, que aconteceu no dia 28 de janeiro, na Ligga Arena, os atletas dos dois times e profissionais de imprensa usaram um adesivo de combate ao racismo. Além disso, na mesma partida, as equipes participaram de “um minuto de reflexão”, unidos no centro do gramado.
VAR – Em 2025, a FPF antecipou o uso da ferramenta do árbitro de vídeo (VAR) no Paranaense. O recurso foi implementado a partir dos confrontos de quartas-de-final, a fim de auxiliar a arbitragem e aumentar ainda mais a qualidade dos jogos. No ano passado, o VAR estreou nas semifinais.
FINAL – Para coroar um grande Paranaense, Operário e Maringá protagonizaram uma final inédita e 100% do interior. Em uma decisão cheia de emoção, o “Fantasma” lutou pelo bicampeonato, enquanto o “Dogão” queria o primeiro título.
Confirmando todas as expectativas, as finais foram marcadas pela emoção e ótimo nível técnico, com os técnicos Bruno Pivetti e Jorge Castilho impondo os seus esquemas táticos e os jogadores se empenhando para levantar a taça de de campeão.
E o título do “Fantasma” veio apenas nos pênaltis, com Daniel Amorim, Neto Paraíba, Cristiano, Boschilia e Jean Lucas convertendo as suas cobranças. No Maringá, Maranhão, Negueba, Cheron e Júlio Rodrigues converteram as cobranças, mas no último pênalti do “Dogão” o operariano Elias defendeu a cobrança de Ronald Carvalho.
Publicado em 30 de março de 2025 às 12:53