FANTASMA PRECISA VENCER O VICE-LANTERNA

Diomar Guimarães é o colunista do Operário Ferroviário no Ponta Grossa em Destaque

O Operário Ferroviário enfrenta nesta quinta-feira (15), às 21 horas, o Ituano no Estádio Germano Kruger. A equipe paulista, comandada por Alberto Valentim, frequenta a zona de rebaixamento desde o início da competição e vem a Ponta Grossa credenciado pela vitória diante da Chapecoense, em Itu, no início do returno. Mas precisa iniciar uma sequência de vitórias, se quiser sair da posição incômoda vice-lanterna em que se encontra.

Da maneira como o Operário vem jogando nos últimos jogos, um time que depende exclusivamente da qualidade individual dos seus jogadores, fica difícil prever um favoritismo alvinegro, que seria normal em outra situação. O alvinegro tem apenas um sistema de jogo, considerado pelo treinador Rafael Guanaes inegociável, e que tem trazido muitos prejuízos a nível de resultado para o Operário, que poderia tranquilamente estar em uma situação melhor na tabela de classificação. O time é altamente previsível e os treinadores adversários já viram que o esquema não muda. Jogam no erro do Operário, que se tomar um gol, não tem a mínima capacidade de reação.

O Operário precisa sair da mesmice, deixar de ser previsível e buscar um jogo coletivo condizente com a qualidade individual dos seus jogadores. Hoje o Operário sofre pela ausência do jogo coletivo, da falta de aproveitamento, 0% da bola parada ofensiva e jogadores que saem do banco de reservas para entrar sem acrescentar absolutamente nada, ao ponto de piorar o rendimento da equipe.

A comissão técnica recebe do Grupo Gestor tudo o que a de melhor em termos de condições de trabalho, mas o retorno não é a altura do que se recebe.

Os treinos são todos fechados e não se pode dizer que existe ausência de treinamentos, mas o que se vê a partir do momento em que a bola rola, a conclusão que se chega é que existe a necessidade de se treinar muito mais.

É difícil entender como não se muda um sistema de jogo totalmente manjado e que, por pura vaidade pessoal do treinador, é mantido para o prejuízo de todos os envolvidos no processo. É preciso parar de aceitar as derrotas passivamente, achar que é normal e que está tudo certo, afinal contratações pontuais estão sendo feitas e entregues ao treinador, que precisa apresentar resultados melhores do que está apresentando.

Com certeza, perder é do jogo e é normal, mas também é verdade que quando se perde é preciso mudar a forma como se joga para voltar a vencer.

Abraço a todos!

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