Após descobrir a troca de embriões, Krystena Murray lutou para ficar com a criança, mas acabou entregando o bebê aos pais biológicos.

UMA TROCA QUE MUDOU VIDAS!

O que deveria ser um momento de realização para Krystena Murray se transformou em um pesadelo. Após passar por um tratamento de fertilização in vitro na clínica Coastal Fertility Specialists, na Carolina do Sul (EUA), ela deu à luz um bebê que não era biologicamente seu.

A descoberta veio em dezembro de 2023, quando percebeu que seu filho recém-nascido, ao contrário dela, não era branco. A clínica confirmou que houve uma troca de embriões e identificou os pais biológicos da criança.

A DISPUTA PELA GUARDA

Mesmo diante do erro, Krystena decidiu criar o bebê, mas a situação mudou quando os pais biológicos entraram em contato exigindo a guarda. Sem recursos para enfrentar uma batalha judicial, ela entregou a criança em maio de 2024, quando ele tinha apenas cinco meses de idade.

Agora, Krystena entrou com um processo contra a clínica, afirmando ter sido forçada a ser uma “barriga de aluguel involuntária” e alegando que o erro causou um sofrimento emocional irreparável.

“Amei, cuidei e criei o meu filho. Teria feito qualquer coisa para mantê-lo”, desabafou Krystena.

O POSICIONAMENTO DA CLÍNICA

A Coastal Fertility Specialists admitiu o erro e garantiu que tomou medidas para evitar novas falhas. A instituição classificou o caso como “um erro sem precedentes”, mas reforçou que foi um incidente isolado e que nenhum outro paciente foi afetado.

O advogado de Krystena, Adam Wolf, especialista em ações contra clínicas de fertilidade, afirma que casos como esse são raros, mas não inéditos. Ele já representou clientes em processos envolvendo embriões perdidos, danificados ou armazenados incorretamente.

Enquanto a batalha judicial continua, Krystena lida com a dor da separação e busca justiça pelo erro que mudou sua vida para sempre.

Publicado em 20 de fevereiro de 2025 às 10:38