CAPIVARA E GATO-MOURISCO FORAM DEVOLVIDOS À NATUREZA EM CAMPO MOURÃO

Ao avistar animais machucados ou vítimas de maus-tratos, tráfico ilegal ou cativeiro irregular, a orientação é para contatar o IAT ou a Polícia Militar

Em dois dias agentes do Instituto Água e Terra (IAT) de Campo Mourão, no Centro-Oeste, devolveram à natureza um gato-mourisco (Herpailurus yagouaroundi) e uma capivara (Hydrochoerus hydrochaeris). Os animais foram resgatados em zonas urbanas, e depois de avaliados e medicados, foram devolvidos ao habitat natural, nas matas mourãoenses, onde terão condições de viver em segurança.

Após passar por tratamento veterinário, capivara voltou para a natureza nesta quarta-feira (9)

O gato-mourisco possui uma coloração que varia do preto ou castanho escuro ao avermelhado, dependendo da região. O corpo costuma medir entre 48 e 83 centímetros, com uma cauda longa e pesa entre 3 e 9 kg. É um felino com hábitos diurnos, e que se alimenta de pequenos mamíferos, répteis e aves. Este foi encontrado no galinheiro de uma empresa, no perímetro urbano de Campo Mourão. “Depois que a saúde do animal foi constatada após uma avaliação veterinária, ele foi solto pela equipe em uma floresta, onde poderá viver em segurança”, explica o agente fiscal do IAT de Campo Mourão, Caitano da Silva.

Já a capivara (Hydrochoerus hydrochaeris) foi encontrada na casa de um morador, em Engenheiro Beltrão, também na região. A equipe do IAT foi acionada após o animal, um macho adulto, ter sido avistado com um ferimento na cabeça na noite da terça-feira (8). Após passar por tratamento veterinário em ação da Prefeitura do município, a capivara pôde ser devolvida à natureza.

O Hydrochoerus hydrochaeris é o maior roedor do mundo, com peso entre 50 e 100 kg, comprimento entre 106 a 134 centímetros e altura entre 50 a 62 centímetros. Possui pelagem longa e grossa, com coloração marrom-avermelhada na parte superior e marrom-amarelada na parte inferior. É um animal herbívoro, que se alimenta principalmente de capim.

COMO PROCEDER – Ao avistar animais machucados ou vítimas de maus-tratos, tráfico ilegal ou cativeiro irregular, o cidadão deve entrar em contato com a Ouvidoria do Instituto Água e Terra ou da Polícia Militar do Paraná.

Se preferir, a pessoa pode ligar para o Disque Denúncia 181 e informar de forma objetiva e precisa a localização e o que aconteceu com o animal. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem fazer o atendimento.

Publicado em 9 de outubro de 2024 às 21:45

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