A união que levou o “Fantasma” ao título paranaense desapareceu no Brasileiro

A demissão do técnico Bruno Pivetti não chega a ser surpresa para quem acompanha o Operário Ferroviário no Campeonato Brasileiro da Série ‘B’, nem tanto pelas seguidas derrotas e empates, mas principalmente pelo visível desgaste junto ao elenco alvi-negro, insistindo na escalação de jogadores que não vinham produzindo e desfigurando o time durante o segundo tempo das partidas, com substituições que seguidamente não produziram resultados positivos.

O grupo unido, que foi campeão paranaense com uma campanha de absoluta superação, não admitindo a derrota e conquistando o título nas cobranças de pênaltis, já não existe há um bom tempo. E fica claro que o time já não mantém a ‘pegada’ durante todo o tempo, permitindo ‘viradas’ nos minutos finais, como aconteceu diante do agora vice-lanterna Athletic.

É verdade que o Brasileiro da Série ‘B’ tem um nível superior ao do Estadual. E que o time sentiu as saídas do ‘capitão’ Jacy e do zagueiro zagueiro Allan Godói, que optaram por deixar o clube para ganhar salários muito maiores. Mas também é correto afirmar que a diretoria foi buscar peças de reposição à altura.

A substituição de Pivetti também mostra o amadurecimento da diretoria comandada por Álvaro Góes, que em outros tempos ‘comprou a briga’ dos treinadores, em algumas vezes com resultado lamentáveis, como a queda para a Série ‘C’ e até à Segunda Divisão do Estadual. Águas passadas que serviram de aprendizagem.

Agora, fica a expetativa para o substituto de Pivetti. Ainda não se falou em nomes, mas é importante escolher um técnico com experiência e conhecimento para recolocar o “Fantasma” nos trilhos.

TEXTO – DANILO KRAVCHYCHYN (EDITOR DO PG EM DESTAQUE)

Publicado em 15 de junho de 2025 às 16:22