EMPATE EM 2X2 TRAZ A DECISÃO DO PARANAENSE PARA VILA OFICINAS NO SÁBADO

O “Fantasma” abriu dois gols de vantagem mas o “Dogão” conseguiu a igualdade jogando em Maringá

Não teve vencedor no primeiro confronto entre Maringá e Operário Ferroviário, neste sábado (22), no Estádio Willie Davids, em Maringá. O “Fantasma” chegou a ter a vantagem de dois gols e ainda teve uma bola na trave, enquanto o “Dogão” não desistiu, conseguindo diminuir ainda no primeiro tempo e conseguindo a igualdade na segunda etapa.

Jogando na casa do adversário, com um público de 16.737 pessoas e renda de R$ 729.900,00 o Operário teve boa atuação e traz para o Estádio Germano Kruger a decisão do título, sem favoritismo, mas contando com a força da sua torcida, que já esgotou os ingressos, assegurando lotação total do estádio.

Os gols do “Fantasma” foram marcados por Boschilia em cobrança de falta e Neto Paraíba chutando de fora da área. O “Dogão” teve Max Miller e Matheus Moraes. O campeão terá que vencer o jogo da volta, com o empate levando a decisão da taça para as cobranças de pênaltis.

1º TEMPO – Sem Jacy, que sentiu o tornozelo no aquecimento, Fransérgio entrou como primeiro volante. E o Maringá teve a primeira chance de gol aos 3 minutos, com Matheus Moraes chutando para defesa tranquila de Elias.

Aos 5 minutos, Mingotti sofreu falta fora da área e na cobrança Gabriel Boschilia não deu chances ao goleiro maringaense, acertando o ângulo e colocando o Operário em vantagem no placar.

O Maringá não se abateu e seguiu pressionando a defesa operariana, com Negueba aparecendo com destaque, cobrando uma falta frontal à área, com Elias espalmando para escanteio.

Precisando reverter o placar, o “Dogão” seguiu com marcação alta, exigindo atenção redobrada da defensiva operariana. Elias trabalhou muito, neutralizando os ataques maringaenses.

Com campo aberto, o “Fantasma” passou a utilizar os contra-ataques. E Neto Paraíba brilhou novamente, aos 24 minutos, marcando um golaço, chutando de fora da área sem chance para Dheimison.

Aos 27 minutos, o Maringá diminuiu, com Léo Ceará cobrando falta da intermediária, com Max Miller se adiantando à defesa alvi-negra e chutando na saída de Elias. 2×1.

O jogo seguiu equilibrado, com o “Fantasma” assustando nos contra-ataques. Aos 40 minutos, Allano entrou pela esquerda, livrou-se dos zagueiros e bateu na saída de Dheimison, com a bola batendo na trave.

E aos 46 minutos foi o Maringá que perdeu a chance de gol, com Maranhão em bela jogada batendo para o gol, com a bola raspando a trave de Elias. Aos 51 minutos o árbitro Lucas Casagrande apitou o fim da primeira etapa.

2º TEMPO – O “Fantasma” voltou do intervalo disposto a ampliar a vantagem, conseguiu pressionar a defensiva maringaense, mas Neto Paraíba, então o melhor jogador em campo, sentiu uma contusão e foi substituído por Fransérgio.

Mas aos 7 minutos Matheus Moraes igualou o placar. Aproveitando um rebote de Boschilia, o atacante dominou de costas para o gol, fez a virada e bateu para o gol, com a bola batendo numa depressão e saindo da mão de Elias.

Os dois times seguiram buscando o gol mas as defesas predominaram, neutralizando os ataques. Para garantir fôlego novo, o técnico Bruno Pivetti tirou Boschilia, Mingotti, Allano e Rodrigo Rodrigues, colocando em campo Pedro Lucas, Jean Lucas, Daniel Amorim e Kleiton. Jorge Castilho também mudou, saindo Cauã, Buga e Léo Ceará, para a entrada de Gustavo Vilar, Cheron, Vitinho e Júlio Rodrigues.

E foi do “Dogão” a chance da virada, com Maranhão roubando a bola de Alla Godói e Joseph mandou para escanteio.

Aos 39 minutos, Kleiton perdeu grande oportunidade, jogando para fora após cruzamento de Gabriel Feliciano.

Elias ainda fez uma grande defesa em chute de Júlio Rodrigues, aos 44 minutos, mas o atacante estava impedido.

Escanteio aos 46 minutos, Pedro Lucas cobrou e a defesa maringaense afastou, com Cheron chutando de longe e a zaga operariana dominou.

Aos 50 minutos o árbitro encerrou a partida, levando a decisão do título para Ponta Grossa no próximo sábado.

MARINGÁ – Dheimison; Raphinha (Cristovam), Tito, Cauã (Gustavo Vilar) e Max Miller; Buga (Cheron), Lucas Bonifácio e Léo Ceará (Vitinho); Matheus Moraes (Júlio Rodrigues), Maranhão e Negueba. Técnico – Jorge Castilho.

OPERÁRIO – Elias; Diogo Mateus, Joseph, Allan Godói e Gabriel Feliciano; Fransérgio, Neto Paraíba (Índio) e Gabriel Boschilia (Pedro Lucas); Allano (Kleiton), Vinicius Mingotti (Daniel Amorim) e Rodrigo Rodrigues (Jean Lucas). Técnico – Bruno Pivetti.

Publicado em 22 de março de 2025 às 18:25

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